PIX o sucesso absoluto!
O terror dos bancões? 👻
Faz o Pix. Lançada no final de 2020, essa modalidade de pagamento instantâneo criada pelo Banco Centralrevolucionou o mercado de pagamentos.
O Pix tornou o ato de transferir dinheiro e realizar pagamentos mais rápido e fácil. Seu funcionamento é imediato, 24 horas e sem custos
Essas vantagens fizeram sua popularidade crescer muito rápido. Veja o crescimento do número de chaves cadastradas,desde sua criação:
Dessas chaves, mais de 95% são de pessoas físicas, sendo o restante composto por pessoas jurídicas.
O Pix foi adotado amplamente pelos brasileiros. Hoje, são quase cerca de 800 instituições financeiras participando desse sistema de pagamento, com mais de 500 milhões de chaves cadastradas.
Como já é de se esperar, esse aumento das chaves vem acompanhado de um aumento nas transações — tanto em quantidade quanto em valor —, que crescem a cada mês:
Haja Pix… 💸
Desde a criação do Pix, já foram cerca de 25 bilhões de transações realizadas — uma média de 90 milhões por dia —, que movimentaram em torno de R$ 12 trilhões.
É muito dinheiro, sendo que, caso o Pix não tivesse sido criado, poderia estar sendo transacionado através de DOCs e TEDs.
Os grandes bancos foram afetados? 😡
De certa forma, sim. Até alguns anos atrás, as operações de transferência sempre eram taxadas pelos bancos.
No entanto, com a ascensão dos bancos digitais, a TED e o DOC passaram a ser gratuitos em muitas dessas novas instituições, “atrapalhando” os bancões.
Portanto, o Pix foi a mola propulsora para acelerar a adoção das transferências livres de taxas — um movimento que já vinha acontecendo.
Pra você ter uma ideia, em 2021, os cinco maiores bancos do país tiveram uma queda de quase R$ 3 bilhões em suas receitas de serviços de conta corrente.
Por outro lado…
Também foram geradas novas oportunidades, como a oferta de crédito para transações via Pix e de outros serviços impulsionados pelo Pix.
De qualquer forma, essa onda das transferências gratuitas foi apenas uma “marolinha” para os bancões.
Mesmo com o Pix, o lucro líquido do sistema de bancos foi de mais de R$ 130 bilhões em 2021 — quase 50% maior que o de 2020 e 10% acima do valor de 2019.
Ou seja, ao que parece, a lucratividade dos bancos está se recuperando dos efeitos da pandemia. O Pix fez só uma cosquinha.
O futuro do Pix 🔮
Outras tendências que estão vindo aí são o Pix Saque e o Pix Troco. Eles funcionam da seguinte forma:
Além da comodidade para os clientes, que não precisam ir a um caixa eletrônico apenas para sacar, os estabelecimentos também são beneficiados.
Alguns exemplos são o potencial aumento do movimento nos estabelecimentos — que pode trazer novos clientes — e menos dinheiro em espécie para os lojistas depositarem, gerando mais segurança.
E seu uso está aumentando. Em dezembro de 2021, quando as modalidades foram criadas, foram feitas 4 mil transações. Hoje, são mais de 300 mil por mês.
Nesse mesmo período, o valor movimentado saltou de meio milhão de reais para mais de R$ 40 milhões.
Ainda existem outras iniciativas que estão por vir, como o Pix Cobrança, Pix Crédito e Pix Internacional, além de alguns outros planos de melhoria.
Falando em “internacional”, talvez você não saiba, mas nosso Pix é referência no mundo todo.
Alguns países como Estados Unidos, Colômbia e Canadá estão criando iniciativas parecidas. Inclusive, o Banco Central dos EUA já está fazendo testes do FedNow, que será o “Pix” deles. Esperava por essa?
O Pix de pessoas para empresas está crescendo
CURIOSIDADE
Quase 70% das transações ainda são feitas entre pessoas físicas (P2P). No entanto, as transferências P2B — de pessoas para empresas — estão crescendo rapidamente.
Embora represente apenas 3% do total, o número de transações de pessoas para negócios saltou de pouco mais de 600 mil, em novembro de 2020, para 55 milhões, no mês passado.
Esse crescimento é uma consequência de dois fatores principais: i) mais estabelecimentos aceitando pagamentos por Pix e ii) mais pessoas escolhendo esse meio de pagamento.
fonte: thenewscc